quinta-feira, 19 de maio de 2011

Precisamos de mais impostos?

Pessoas que acompanharam as notícias veiculadas na imprensa gaúcha nas últimas semanas têm manifestado sua indignação diante da possível criação de mais impostos no nosso Estado. E não é pra menos, são "taxas" e "revisões de índices" que mexem diretamente no bolso do contribuinte.


Uma das medidas arrecadadoras do governo está inserida no chamado "Pacotarso" (novas taxas previdenciárias e menos pagamento de precatórios) - O Pacotarso inclui os seguintes projetos, entre outros:


1) cobrança de novo imposto, a taxa de inspeção veicular;
2) restrições ao pagamento de precatórios e RPVs;
3) cobrança de novas contribuições previdenciárias.

A Federasul protestou contra a cobrança do novo imposto, a OAB tirou nota contra as mudanças nos pagamentos dos precatórios e as entidades de servidores civis e militares nem querem ouvir falar em pagar mais pela previdência. A taxa de inspeção veicular é um verdadeiro absurdo, pois os proprietários de automóveis, motocicletas, táxis e caminhões já pagam taxa de vistoria exigida por lei, a questão ambiental deveria ser verificada neste momento. 

A outra medida que está dando o que falar é a tal de "revisão" do cálculo do ICMS sobre os combustíveis, o qual resultará em um acréscimo de cerca de 7 centavos por litro na bomba. Já não bastasse o recente aumento ocorrido em todo o País, o Governo Gaúcho quer arrancar mais dinheiro do bolso do contribuinte. Todos os projetos desmentem as promessas de Tarso Genro e do seu partido durante a campanha. Aliás, elegeram-se com base em acusações de que os adversários fariam o que ele propõe agora.


O valor cobre as despesas adicionais que o atual governo criou este ano ao nomear 500 novos apadrinhados (CCs) e servidores. Desde o governo Britto o governo estadual tenta criar o inútil serviço de inspeção veicular, mas o PT e seus satélites da oposição atacaram todas as iniciativas - que eram e são mesmo inúteis. O governo atual do PT tem gerado despesas novas em grande quantidade, mesmo sabendo que não existe receita para cobri-las, gerando déficits inevitáveis para o ano.

É comum que alguns partidos (principalmente este que hoje ocupa os governos Estadual e Federal) descontem dos salários de seus "companheiros" uma contribuição partidária - que varia de 5 a 30% dos vencimentos, a qual vai para o caixa de campanha das eleições seguintes. Logo, quanto mais cargos empregando a companheirada, maior o valor que engorda o caixa partidário e mais rica será a próxima campanha. O problema é que todos os cidadãos pagam essa conta, afinal a farra é financiada com dinheiro público, dinheiro do povo.

E se o percentual correspondente à contribuição partidária fosse devolvido aos cofres públicos, para aplicar nas áreas de saúde, educação, infra-estrutura? Não seria justo?

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