Pessoas que acompanharam as notícias veiculadas na imprensa gaúcha nas últimas semanas têm manifestado sua indignação diante da possível criação de mais impostos no nosso Estado. E não é pra menos, são "taxas" e "revisões de índices" que mexem diretamente no bolso do contribuinte.
Uma das medidas arrecadadoras do governo está inserida no chamado "Pacotarso" (novas taxas previdenciárias e menos pagamento de precatórios) - O Pacotarso inclui os seguintes projetos, entre outros:
1) cobrança de novo imposto, a taxa de inspeção veicular;
2) restrições ao pagamento de precatórios e RPVs;
3) cobrança de novas contribuições previdenciárias.
Uma das medidas arrecadadoras do governo está inserida no chamado "Pacotarso" (novas taxas previdenciárias e menos pagamento de precatórios) - O Pacotarso inclui os seguintes projetos, entre outros:
1) cobrança de novo imposto, a taxa de inspeção veicular;
2) restrições ao pagamento de precatórios e RPVs;
3) cobrança de novas contribuições previdenciárias.
A Federasul protestou contra a cobrança do novo imposto, a OAB tirou nota contra as mudanças nos pagamentos dos precatórios e as entidades de servidores civis e militares nem querem ouvir falar em pagar mais pela previdência. A taxa de inspeção veicular é um verdadeiro absurdo, pois os proprietários de automóveis, motocicletas, táxis e caminhões já pagam taxa de vistoria exigida por lei, a questão ambiental deveria ser verificada neste momento.
A outra medida que está dando o que falar é a tal de "revisão" do cálculo do ICMS sobre os combustíveis, o qual resultará em um acréscimo de cerca de 7 centavos por litro na bomba. Já não bastasse o recente aumento ocorrido em todo o País, o Governo Gaúcho quer arrancar mais dinheiro do bolso do contribuinte. Todos os projetos desmentem as promessas de Tarso Genro e do seu partido durante a campanha. Aliás, elegeram-se com base em acusações de que os adversários fariam o que ele propõe agora.
O valor cobre as despesas adicionais que o atual governo criou este ano ao nomear 500 novos apadrinhados (CCs) e servidores. Desde o governo Britto o governo estadual tenta criar o inútil serviço de inspeção veicular, mas o PT e seus satélites da oposição atacaram todas as iniciativas - que eram e são mesmo inúteis. O governo atual do PT tem gerado despesas novas em grande quantidade, mesmo sabendo que não existe receita para cobri-las, gerando déficits inevitáveis para o ano.
É comum que alguns partidos (principalmente este que hoje ocupa os governos Estadual e Federal) descontem dos salários de seus "companheiros" uma contribuição partidária - que varia de 5 a 30% dos vencimentos, a qual vai para o caixa de campanha das eleições seguintes. Logo, quanto mais cargos empregando a companheirada, maior o valor que engorda o caixa partidário e mais rica será a próxima campanha. O problema é que todos os cidadãos pagam essa conta, afinal a farra é financiada com dinheiro público, dinheiro do povo.
E se o percentual correspondente à contribuição partidária fosse devolvido aos cofres públicos, para aplicar nas áreas de saúde, educação, infra-estrutura? Não seria justo?
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