domingo, 25 de abril de 2010

PP lança Ana Amélia ao Senado, mas adia decisão sobre coligação com PSDB.

     O Partido Progressista fez uma grande festa neste sábado, no auditório Dante Barone, da Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, para marcar o lançamento da pré-candidatura de Ana Amélia Lemos ao Senado. Contudo, o partido adiou a decisão sobre a coligação com o PSDB para o governo do Estado. Segundo a direção do PP, faltam ainda alguns detalhes para que a coligação possa ser anunciada.

     O presidente Estadual Pedro Bertolucci destacou o momento vivido pela sigla. “Esse é o momento da visibilidade, pois é ela que irá propagar o nome do PP e como consequencia conquistaremos mais votos, mais representatividade, fortalencendo o nosso partido", afirmou.

     Ovacionada, Ana Amélia Lemos subiu ao palco e muito emocionada contou sua trajetória e os motivos que a fizeram aceitar este novo desafio. “Este momento me fez lembrar os meus nove anos, quando deixei minha família para estudar em Porto Alegre. Este é um dos dias mais importantes da minha vida e estou aqui como alguém que ousa fazer algo pelo seu Estado. Eu não sonhei em chegar aqui, em ser candidata, mas vislumbrei que diante deste desafio eu não poderia dizer não.”

     Ana Amélia provocou os presentes a trabalharem com garra e ousadia em prol de todas as candidaturas progressistas na eleição de 2010. “Me orgulho do meu maior patrimônio, a minha credibilidade. E quero transferir a minha experiência acumulada nesses 40 anos para fazer a boa política. Vamos levar o Partido a vitória no dia 03 de outubro, mas isso não será possível sem que todos trabalhem unidos. Vamos juntos!”, finalizou a jornalista.

     O deputado federal Renato Molling elogiou a estreia de Ana Amélia na política. "Sua filiação é um marco para o PP e ela chega em condições de recolocar o PP no Senado Federal. Trata-se de uma grande conquista pela credibilidade e identificação com o Rio Grande", definiu.

     Os vereadores Jerri Meneghetti e Eliane Becker, assim como Marcel van Hatten, também prestigiaram o encontro progressista na Capital. Pré-Convenção encerrou com apresentação da Orquestra Sinfônica de Teutônia.

Por: Jornalista Mário Selbach



Marcel Van Hattem, Renato Molling, Ana Amélia, Eliane Becker e Jerri Meneghetti


sábado, 24 de abril de 2010

Disse tudo.

Isso me lembra a decisão de concorrer que tomei em 2008.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Inserções na TV da pré-candidata ao Senado, Ana Amélia Lemos.

Excelentes inserções de Ana Amélia Lemos na Televisão. É exatamente isso que defendemos.

Para quem não teve oportunidade de assistir na televisão, aqui vai:

Vídeo 1

Vídeo 2

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sessão na Câmara termina antes das 21:00h.

     Sessão na Câmara terminou mais cedo hoje. Nem o espaço de 10 minutos para cada vereador no grande expediente,  nem o espaço das comunicações de líderes foram utilizados, a exemplo das últimas duas sessões... continuamos com nosso protesto. Utilizei somente 5 minutos para esclarecer uma informação transmitida de forma equivocada por outro vereador.

     A atitude dos vereadores do PDT expôs o clima de tensão que existe na aliança PT/PDT... não se pronunciaram e deixaram a sessão antes do final. Isto significa que a roupa suja não foi lavada. Torço para que se entendam, pelo bem do Município. Um rompimento a essa altura, atrasa ainda mais os serviços públicos, que já não estão satisfatórios.

     Chegando mais cedo, pude ver as inserções do Partido Progressista na televisão, durante os intervalos comerciais. Ana Amelia Lemos, pré-candidata ao Senado, foi brilhante nos seus pronunciamentos. Traduziu de forma objetiva, tudo aquilo que defendemos: a "boa política", a defesa do municipalismo e o trabalho intenso na administração pública de forma honesta e inteligente, tudo colocado de forma muito clara. Não tenho dúvidas de que o nosso Rio Grande estará muito bem representado, caso Ana Amélia conquiste uma das vagas ao Senado Federal.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Nostalgia

     Procurando por coisas antigas, lembrei desta matéria do site Sulmix, publicada em 2004. Noticiava a inauguração do Corpo de Bombeiros de Dois Irmãos. Lembro com saudades desse período, jovens idealistas realizando um grande sonho quando muitos duvidavam da necessidade de instalação de um Corpo de Bombeiros em Dois Irmãos... hoje, não conseguimos mais imaginar o município sem esta instituição. Valeu a pena o sacrifício!

"20/10/2004 13:42

Dois irmãos terá bombeiros voluntários a partir de sábado

A Brigada Militar (BM) inaugura neste sábado (23/10), em Dois Irmãos, o Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade. A nova unidade de combate à incêndio foi construída a partir de recursos provenientes da Prefeitura Municipal que dispensou R$ 221 mil para reforma do prédio, compra de um caminhão, qualificação profissional e equipamentos. O efetivo conta atualmente com cinco militares e 28 bombeiros voluntários. A solenidade ocorre, às 10h, na sede do Corpo de Bombeiros, localizado na Avenida 25 de Julho, número 635, Centro.

No Rio Grande do Sul, já são 39 Corpos de Bombeiros Voluntários, todos recebendo treinamento e acompanhamento da Escola de Bombeiros da BM. Esta é uma tendência mundial comprovada com as experiências do Japão, onde há 14 mil bombeiros profissionais e 1 milhão e 200 mil bombeiros voluntários. Os Estados Unidos têm 170 mil profissionais e mais 1 milhão e 300 mil voluntários. Na Argentina, existem 600 Corpos de Bombeiros voluntários e no Chile, todas as unidades são voluntárias."


     Abaixo, foto da inauguração. Em outra oportunidade, coloco algumas matérias de jornais da época e mais fotos.

sábado, 10 de abril de 2010

Tragédia no Rio de Janeiro

Editoriais Zero Hora de 10/04/2010.

     AVALANCHE DE ERROS

     A tragédia dentro de uma tragédia maior, como foi o caso do desmoronamento do Morro do Bumba, em Niterói, em meio à comoção pelas mortes em consequência das enchentes no Rio de Janeiro, é uma síntese dolorida de uma sucessão de erros infelizmente comuns nos centros urbanos de médio e grande portes do país. Ainda sob o choque provocado por tanto sofrimento humano, o episódio expõe com crueza um outro Brasil no qual parcela da população vive em situação precária, a começar pelas péssimas condições de moradia e de infraestrutura. As razões para tantas mortes, portanto, vão além do excesso de chuvas e dos desmoronamentos. Começam pela degradação do meio ambiente e pelo fato de a área, além de ter sido ocupada irregularmente, constituir-se não num aterro sanitário cercado de preocupações mínimas, mas num verdadeiro lixão, cujos riscos nem mesmo maquiagens urbanísticas conseguiram atenuar.

     Em boa parte, a responsabilidade pelo morticínio, no caso de municípios como Rio de Janeiro e Niterói, é das prefeituras, que se omitem diante de situações inaceitáveis, como é a construção de residências em áreas claramente de risco. Embora polêmico do ponto de vista jurídico, o decreto da prefeitura do Rio determinando que morador em situação de risco possa ser removido à força poderia ter sido pensado antes, ainda a tempo de evitar uma tragédia cujo desfecho era previsível. O governo estadual também tem sua cota de responsabilidade, por não se empenhar o suficiente com medidas de prevenção capazes de conter o número de mortos, e por não dispor de condições adequadas para enfrentar situações de caos.

     Da mesma forma, o Palácio do Planalto precisa vir a público para explicar a razão de quase metade das verbas do Programa de Prevenção e Preparação de Desastres terem sido destinadas à Bahia, Estado no qual o ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB), no cargo até a semana passada, é pré-candidato a governador. É inadmissível que a omissão ou os interesses eleitorais, como se constata no Rio de Janeiro, possam se sobrepor a questões cujo tratamento deveria ser o mais responsável e o mais objetivo possível.

     Assim como a população do Rio de Janeiro e a de Niterói, também a do país está dividida entre quem vive dignamente ou não por descaso histórico de políticos e homens públicos que a sociedade não pode mais tolerar. Particularmente num país de alto grau de urbanização como o Brasil, os governantes precisam se comprometer cada vez mais em aplicar o dinheiro obtido dos impostos pagos por todos de forma mais equânime e mais responsável. Não pode haver desculpa para homens públicos que fecham os olhos à ocupação desordenada e fatos como a construção de casas em áreas de risco, como se não houvesse alternativa e como se essa parcela da população estivesse mesmo condenada à fatalidade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Políticos reacionários falam em democracia, porque dá Ibope (Jornal da Globo 17/09/09)

(Arnaldo Jabor)

     "Os políticos reacionários falam em democracia, porque dá Ibope, mas odeiam-na nos gabinetes e mictórios.
     A democracia é um estorvo, porque permite que a opinião pública tenha opinião.
     Depois do fracasso do Comunismo, os falsos esquerdistas corruptos tomam o poder pela democracia. A chave é essa: “a gente entra pela porta da democracia e depois, lá dentro, acaba com ela.”
     Tudo começou com o fascista Chávez que um dia fará guerra na América Latina e depois tem o Evo, o Rafael. Só há uma coisa no caminho: a imprensa, a mídia.
     A informação atrapalha a devassidão do poder, ninguém pode mais roubar em paz, nem perseguir dissidentes em paz. Desenha-se na América Latina uma fase pré-ditatorial. Agora chegou a vez da Argentina, este país infeliz, governado por esposas de incompetentes, desde Evita e Isabelita até a Cristinita.
     No Brasil, os sintomas já aparecem. Anteontem no Senado, essa casa com pecados jogados debaixo do tapete azul, anteontem o Sarney declarou em discurso que “a mídia é inimiga das instituições representativas”.
     Não é belo ouvir isso depois de tudo que houve e foi arquivado? Isso são saudades da ditadura. Ele foi tão fiel aos militares. São saudades. Esse doce sentimento português das cordiais e velhas oligarquias."


     Diante dos fatos que vêm ocorrendo freqüentemente em Dois Irmãos, achei oportuno postar esta inteligente crônica do Arnaldo Jabor, que nos faz refletir sobre a semelhança dos sintomas que estão aparecendo em nossa Cidade. A diferença, no entanto, é que a repressão relatada no texto é sobre a mídia, aqui ela é exercida sobre algumas pessoas que ainda tentam fazer a chamada "boa política", que coloca o bem comum acima de qualquer sigla partidária.
http://www2.odiario.net/noticia/reader/noticia/18011